Descobri lendo o físico russo Moshe Feldenkrais que FAZER não significa CONHECER. Já comentei antes que durante a corrida e logo depois dela minha cabeça fica a mil, que é esse o melhor momento para eu me autoconhecer e me autoavaliar. Sentia dores no quadril que me incomodavam bastante, quando li que correr “pulando" favorece o tipo de lesão que eu vinha apresentando. Pois CONHECENDO isso, comecei a modificar o movimento, encurtei a passada e “pulei menos”. Nossa! Minhas dores melhoraram muito, MASSSS, passei a sentir outra dor, dessa vez no calcanhar esquerdo. Então aprendi que pular menos envolve aumentar o tempo do contato do pé com o solo e portanto maior incidência de lesões nos pés como a famosa faceíte plantar. E lá vou eu tentar outras estratégias, outros movimentos...
Fato é que esse exercício de CONHECER-FAZER-CONHECER está me fazendo um bem que vai além do físico, o mental. Estou me percebendo cada vez melhor, mesmo fora das pistas. Comecei a observar até quando minha respiração muda seu padrão habitual, quando vem o questionamento interno: “ops, o que aconteceu? estou tensa? porque?”. Da mesma forma que na corrida perceber os movimentos me permite modificá-los e melhorar a performance, perceber meu corpo me ajuda a CONHECER meus sentimentos e pensamentos e, porque não, alterar atitudes (FAZER), na tentativa de melhorar como ser humano. Pense nisso na próxima vez em que praticar alguma atividade física, pode sair muita coisa bacana desse exercício (físico e mental )😉.
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